Projeto deve durar dois anos e será acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho Aprendizagem Profissional como instrumento de política pública no sistema socioeducativo. Esse é o tema do projeto de pesquisa que será iniciado, a partir de um Termo de Cooperação entre o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e a Universidade Tiradentes (Unit). A assinatura ocorreu na última quinta-feira (01/02), na sede do MPT-SE, em Aracaju.
Novos projetos e parcerias institucionais foram alguns dos temas discutidos em uma reunião com o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), Márcio Amazonas, e a Vice-Procuradora-Chefa, Clarisse Farias Malta, na Prefeitura do município de Itabaiana. Também participaram do encontro o Procurador do Trabalho Vanderlei Avelino e o Diretor Regional do MPT-SE, Cláudio Manoel Chagas.
Ação envolveu Auditores-Fiscais do Trabalho, MPT-SE e PRF. Mais uma vez, foram constatadas irregularidades.
Trabalhadores do Maranhão, Piauí, Ceará e Bahia deixaram suas casas, alguns há três, outros, há quase seis meses, para trabalhar no corte de cana-de-açúcar em Sergipe. Mas, quando chegaram ao alojamento e às frentes de trabalho da Usina Taquari, no município de Neópolis, se depararam com um cenário completamente diferente. “A conversa foi uma e a realidade outra totalmente diferente. Disseram que era um lugar bom de trabalhar”, contou o cearense José Aélio Guerra, um dos trabalhadores contratados pela empresa terceirizada JMF Empreendimentos Ltda.
II Fórum de Combate ao Trabalho Escravo em Sergipe aconteceu nesta sexta-feira, no auditório do MPT-SE
“Trabalho Escravo ainda existe”. Esse foi o tema que direcionou os debates, na manhã desta sexta-feira (26), no auditório do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), durante a realização do II Fórum de Combate ao Trabalho Escravo em Sergipe. O Procurador-Chefe do MPT-SE, Márcio Amazonas, fez a abertura do evento e destacou a importância da articulação entre as instituições e a sociedade. “É importante que as pessoas saibam o que configura o trabalho escravo, onde pode ser encontrado, para que todos sejam aliados na identificação e punição de quem comete o crime e parceiros na teia protetiva que oferece o devido tratamento e reparação às vítimas”, ressaltou.
Quem passar pela região dos Mercados Centrais de Aracaju, até esta quinta-feira (25), será convidado a refletir sobre a realidade do trabalho escravo no Brasil e em Sergipe. Trata-se da campanha “Trabalho Escravo ainda existe: liberdade em foco na busca pelo trabalho digno”. Com distribuição de panfletos e exposição de imagens de trabalhadores resgatados em situação análoga a de escravo, o objetivo é conscientizar a sociedade. “Queremos mostrar que o trabalho escravo não é algo do passado. É uma realidade pujante, existe e continua crescendo”, destacou o Procurador do Trabalho e Coordenador Regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (CONAETE), Adroaldo Bispo. A iniciativa é uma realização do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), em parceria com o Instituto Ágatha, a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (SETEEM) e a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE).